*Eu quero beijos intermináveis até que os olhos mudem de cor...
Beijos são performances físicas!
Durante muito tempo prefiri àqueles meigos que gastavam a solidão, hoje os cheios de ardor que fazem escorrer o suor me atraem, os que queimam me apetecem.
Ainda que fulgazes, quero momentos de entrega com você, cheios de voracidade e paz.
*Pertinho de mim... Dentro de mim... Em cima de mim!
Quero os beijos de outrara, guardados e desbotados.
Quero ficar agarrado até dilacerar.
Quero os planos, as vontades, juras de amor. A avidez que está no passado, derretida pelo tempo.
Se eu pudesse ao menos te tocar com o que sinto, te fazer ofegar por beleza demais e arrancar pela pele o que há de ser só com você. Andaríamos pela boca, pelos becos, por acolá com a força que cada um tem.
Se eu pudesse ao menos te tocar com o que sinto, te fazer ofegar por beleza demais e arrancar pela pele o que há de ser só com você. Andaríamos pela boca, pelos becos, por acolá com a força que cada um tem.
Mas tudo padece na fantasia de um infeliz desvalido de juízo, e cheio de condições, insisto em ser feliz para ir adiante e te querer mesmo longe demais. Antes que eu acorde, quero ouvir dizeres pra sempre.
Pode até ser com o corpo a resvalar em mim, contanto que me leve e me perceba sem desconstruir o te amo.
Enquanto tomo o tempo a espera de ser sufocado e retroceder sem querer me libertar dos melhores beijos.
Supiro, susurro, combino...
Acendo, falo, fantasio...
Sem decência, sem censura, sem sentido.
*Vanessa da Mata
Helton Lobão
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